A ENFERMAGEM NO BRASIL
• A Organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira
Inicialmente as práticas na saúde eram vinculadas aos rituais místicos sendo realizados por tribos indígenas.
Com a chegada dos colonizadores e escravos africanos, doenças infecto-contagiosas e venéreas passaram a compor o cenário brasileiro, a falta de profissionais na saúde colaborou ainda mais para a proliferação do curandeirismo.
A primeira forma de assistência as doentes após a colonização foi estabelecida pelos padres jesuítas e os cuidados aos doentes eram prestados principalmente em colégios religiosos e conventos, porém a prática de Enfermagem era predominantemente doméstica.
Na sociedade a indefinição de uma política de saúde é explicada pela falta de interesse na reprodução de trabalho, já que tal espaço era ocupado na sua maioria por imigrantes.
• O Desenvolvimento na Educação em Enfermagem no Brasil
No final do século XIX os desenvolvimentos industriais e econômicos intensificaram o crescimento urbano.
A saúde passa a constituir um problema econômico-social a partir do momento em que as doenças infecto-contagiosas começam a se propagar progressivamente nos principais núcleos urbanos. O serviço de Inspeção de Saúde Pública se iniciou em 1928 do porto do Rio de Janeiro, porém se mostrava deficiente. O governo assume então a assistência em saúde com um controle mais eficaz sobre os portos que eram a porta de entrada das doenças pestilentas.
Com a reforma Oswaldo Cruz a diretoria de saúde pública incorporou vários elementos à estrutura sanitária.
A formação de pessoal de enfermagem, principiou com a criação da Escola Profissional de Enfermeiros no Rio de Janeiro, primeira Escola de Enfermagem Brasileira que hoje denomina-se Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.
Em conseqüência da primeira Guerra Mundial, a Cruz Vermelha Brasileira passa a preparar voluntárias para o trabalho de enfermagem, logo após esse evento houve um impulso na área da educação profissional,