A emigração em Portugal
Ano Letivo 2013/2014
Geografia
11ºAno “Emigração em Portugal” 2010 – 2014
Conceitos
Emigração - movimento de saída da população do seu país para outro durante um longo período de tempo.
Imigração – movimento de entrada da população num país que não o seu, durante um longo período de tempo.
Saldo migratório - é o balanço entre a emigração e a imigração de uma determinada região.
Crescimento efetivo - é um indicador que nos permite saber qual foi o grau de crescimento ou de diminuição da população.
Taxa de crescimento efetivo - Crescimento real da população durante um ano por cem ou mil habitantes
A emigração Portuguesa
Numa primeira fase, até ao início do século 60, a emigração Portuguesa era transoceânica, ou seja a população saia do país para regiões ultramarinas, como o Brasil, os EUA ou mesmo Argentina. A partir de 1963, Portugal e França assinam o primeiro acordo de migração e colocação de trabalhadores portugueses. E é aí, que a emigração transoceânica dá lugar à emigração europeia (intercontinental). Com destinos para França, Alemanha, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça e Holanda. Normalmente, os que emigravam eram provenientes do Norte e do Centro do país e também dos Arquipélagos de Açores e Madeira e tinham baixas qualificações. Este foi um período marcado pela emigração, á causa do aumento das más condições de vida em Portugal, da guerra colonial, da intensificação das perseguições políticas, da falta de emprego e dos baixos salários. Contudo, estas emigrações causaram problemas, tanto nas áreas de partida, com a diminuição da taxa de natalidade e da fecundidade (pois os homens eram quem emigravam mais), diminuição da população absoluta, o envelhecimento da população, diminuição da população ativa (mão-de-obra), diminuição do dinamismo económico e o abandono dos campos agrícolas nas áreas rurais. Como também nas áreas de chegada, com o aumento da taxa de natalidade, aumento da densidade populacional,