A educação no ensino de Química
Gabriel Mendonça dos Reis*
Resumo
Este trabalho faz um pequeno percurso sobre a perspectiva do ensino de química no Brasil. Levantando discussões altamente relevantes acerca da atual situação da educação nas escolas, ele em suas análises, vai além do questionamento proposto, revendo vários conceitos que irão ajudar a compreender melhor toda essa ideia apresentada e irá contribuir com uma visão crítica sobre as relações dentro do ambiente de sala de aula.
Palavras-chave: Educação. Ensino de Química. Cidadania.
Introdução
A dificuldade existente no processo de aprendizagem da química no ensino médio é assunto em várias rodas de amigos quando o tema é “lembrar os tempos de escola”, ou, para quem ainda é estudante “as matérias mais chatas da escola” e todos esses tipos de assuntos sucinta nos interlocutores esse velho pesar, que há muito tempo está presente em nossas escolas. O assunto sempre é atual, pois se apresenta como realidade desde as gerações mais passadas, que cursaram aquele antigo segundo grau, até as gerações mais modernas, que ainda estão a cursar essa fase escolar. A questão é que, ou melhor, como, após todo esse tempo, a disciplina de química foi, e como é, trabalhada nas escolas brasileiras, ao ponto de ainda hoje a maioria dos alunos de ensino médio terem grandes dificuldades nesta matéria que lhes é ministrada em sala de aula como disciplina obrigatória na grade curricular das instituições de ensino atuais. Para análise sobre essas questões, vão ser trabalhados como referências os seguintes autores: (CARDOSO; COLINVAUX, 2000) que debatem sobre a motivação para estudar química, em um artigo publicado na revista Química Nova, (SANTOS; SCHNETZLER, 2010) que discutem a relação da importância do saber científico químico com a formação da cidadania, (CHASSOT, 1990) que defende o ensino da química nas escolas e trata sobre os