A educação na Itália fascista: as Reformas Gentile (1922-1923).
AVALIAÇÃO 6
História da educação
Curitiba
2014
(Questão única) Escolha pelo menos um dos textos abaixo e aponte as principais características da educação do Estado fascista na Itália e/ou na Alemanha. Faça uma breve reflexão sobre a importância do pedagogo em formação estudar este período histórico. (Mínimo de 60 linhas)
O texto de José Silvério Baia Hortal, a educação na Itália fascista (1922-1945), irá abordar algumas discussões das relações entre política e educação. Partindo da reforma de Gentile, ele estuda o processo de facistização da escola em diferentes níveis pedagógicos. Partindo dos professores, acentua-se com a militarização da escola e a implantação das leis racistas no sistema de ensino.
O fascismo em si não trazia um projeto de educação bem definido, os objetivos das escolas eram bastante vagos. Onde ao estado caberia um controle rígido sobre os programas, a escolha é a ação de cada professor da escola elementar, formando assim tanto fisicamente do que moralmente os futuros soldados da Itália. Era seu dever também integrar e coordenar a iniciativa privada, promover a unificação de todas as bolsas de estudo e demais benefícios escolares. Mussolini via no início do estado ético de Gentile um caminho para o estado totalitário, onde consideravam que a restauração da autoridade do estado realizada pelo fascismo era um meio de libertação humana. Afirmando que liberdade e espontaneidade não se referem ao seu sujeito verdadeiro e se dissolvem em seu oposto.
Acredita-se que é possível fazer uma boa reforma mesmo em um regime duvidoso, desde que se possuíssem ideias claras. Onde a única preocupação para Gentile é que a única ocupação de um jovem diz respeito a escola. As reformas centralizadas e autoritárias introduzidas por Gentile no setor administrativo da educação apareciam como uma pequena sombra diante do esforço de reconstrução da escola que o fascismo permitia aos expoentes do idealismo. A