A educação financeira no brasil
I - Conceito de Educação Financeira
A educação financeira tem por propósito auxiliar os consumidores na administração dos seus rendimentos, as suas decisões de poupança e investimento, consumir de forma consciente e ajudar evitar que se tornem vítimas de fraudes. Esta educação ganha importância com a grande aceleração nos mercados financeiros e de mudanças demográficas, econômicas e políticas. A educação financeira surge como resposta para orientar a tomada de decisões, informando sobre os serviços financeiros ofertados, sobre necessidades e desejos de consumo, de necessidades de poupança, financiamento e juros, investimentos e rendimentos. Pode ser entendida como o conjunto de informações que auxilia as pessoas a lidarem com a sua renda, com a gestão do dinheiro, com gastos e empréstimos monetários, poupança e investimentos de curto e longo prazo.
II - Educação Financeira Pessoal
A área de finanças pessoais trata de forma como um indivíduo ou uma família administra sua renda. Diariamente decisões financeiras são tomadas e estas terão impacto na vida pessoal dos indivíduos.
III - Educação Financeira no Brasil
Em países desenvolvidos, a educação financeira começa cedo, nas escolas. As crianças aprendem a poupar o dinheirinho que recebem todo mês. A “mesada” que vem dos pais vai para algum tipo de investimento (renda fixa, fundos imobiliários, ações entre outros) e assim elas vão criando reserva financeira para no futuro poder usufruir. Quando vimos nos desenhos animados americanos às crianças com banquinhas de troca de figurinhas, ou a barraquinha vendendo suco de limão para vizinhos no jardim de suas casas, as meninas vendendo docinhos de chocolate com cobertura de caramelo, tratava-se nada mais do que o trabalho de empreendedorismo a que eram submetidas na escola, (mais ou menos no terceiro ou quarto ano do ensino fundamental) para que assim pudessem desenvolver os instintos empreendedores.