A educação como nós a desejamos
Temos ouvido diariamente e há muito tempo que a educação brasileira precisa melhorar muito. Os mais variados motivos para a baixa qualidade do ensino oferecido pelas instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, são enumerados e apresentados nas discussões institucionalizadas, nos congressos de educação, nos debates realizados pelas redes municipais, estaduais e federais de ensino.
Sabemos que vivemos em um mundo onde tudo é muito rápido, tudo precisa ser dito em poucas palavras, escrito de forma codificada ou resumida senão o nosso potencial interlocutor se dispersa, “viaja” imediatamente para outros assuntos mais interessantes e atrativos. E não é só o adolescente que age assim não! Quantas vezes nos pegamos falando sozinho porque o(s) nosso(s) interlocutor(es) já não prestam atenção ao que falamos?! É óbvio que isto interfere no processo educacional! Esse tipo de atitude, essa forma de se comportar do nosso aluno prejudica sim o ensino e consequentemente a aprendizagem!
Tantos outros motivos também contribuem para a baixa qualidade da educação. A desintegração dos laços familiares, o pouco acompanhamento dos pais quanto à vida escolar dos filhos devido a uma vida extremamente atribulada, a baixa remuneração paga aos profissionais da educação, a mudança constante de propostas para a área da educação com planos e projetos mirabolantes e que se pretendem muitas vezes redentores no sentido de resolverem todos os problemas , tudo isso é sim parte do problema que é a educação no nosso país.
No entanto, proponho aqui uma reflexão sobre algo que considero importante para que o sistema educacional brasileiro melhore. O exemplo, as atitudes exemplares de todos, diretores, coordenadores, orientadores, professores, pais devem ser levados em conta se desejamos algo novo para os nossos jovens em termos de ensino de qualidade.