A Educação com espetáculo
Profa. Maria Helena Camara Bastos
Possui Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1972);
Especialização em Metodologia do Ensino Superior (1978);
Mestrado em Educação - Planejamento da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1984);
Doutorado em Educação - História e Filosofia da Educação, pela Universidade de São Paulo (1994); pós-doutorado no Service d'histoire de l'éducation/SHE-INRP (2000; 2010).
Professora Titular em História da Educação – UFRGS (1995).
Professora visitante do Institut National de Recherche Pedagogique (1996; 2005). Pesquisadora CNPq; FAPERGS. Editora da revista História da Educação/ASPHE.
Atualmente é professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUCRS.
Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino laico e liberdade do ensino no século XIX;
Autora de inú¬meros livros, artigos e co-organizadora de coletâneas:
A EDUCAÇÃO COM ESPETÁCULO
A segunda metade do século XIX, no Brasil, foi profícua na realização de eventos para promover a educação. Pretendendo integrar-se às nações desenvolvidads, o Estado Brasileiro faz da educação um grande espetáculo, promove conferências - populares, públicas, literárias, pedagógicas ou de professores; organiza Congressos, exposições pedagógicas, museus escolares e pedagógico.
No século XIX, a consolidação dos Estados Nacionais e a substituição da Igreja como entidade de tutela do ensino fortalecem o papel da educação e da escola.
No Rio de Janeiro a partir de 1873, organizam vários eventos ilustrativos desse empenho na vulgarização do conhecimento e no aperfeiçoamento do corpo docente.
AS CONFERÊNCIAS PEDAGÓGICAS OU DE PROFESSORES As conferências populares, públicas, literárias, pedagógicas ou de professores são reconhecidas como fator relevante para o progresso e melhoramento da instrução primária.