A Educação Diferente da impressão majoritária, que nos foi criada na imaginação percebemos que a infância medieval não foi triste, cinza e sem expressão; As crianças por mais que estivessem dentro de uma forte segregação racial, experimentavam as mesmas brincadeiras e maneiras “preliminares” de educação! Eram muito comuns as formas mais rusticas de brincadeiras, muitas destas preservaram-se até nossos dias como brincadeiras de esconder, bolinhas de gude, brincadeiras com bolas feitas de lã ou pele, toda a forma de expressão na infância era induzida para estimular um desenvolvimento no intelecto infantil, como também promover o desenvolvimento das habilidades inatas. Naturalmente as brincadeiras medievais buscavam educar os meninos paras as habilidades masculinas da vida adulta, como caça, guerra e politica as meninas por sua vez era treinadas e educadas para serem boas donas de casa, cozinheiras, cuidadoras do lar e todas as atribuições que a vida adulta de uma mulher medieval exigia. Contudo a idade media apreciava e buscava uma formação “literária” de suas proles, é fato que a alfabetização nos moldes que temos, possuía uma finalidade mais pratica naqueles dias, ter um livro era algo raro, devido as dificuldades de se reproduzir uma obra literária (manuscritas), por isso os pais alfabetizavam seus filhos não para fazer destes “leitores”, mas para que esses pudessem tornar as necessidades básicas operacionais como fazer cálculos de compra e venda, redigir atas de acordos, ler cartas e etc. Paralelo a essa formação “básica”, os clérigos recebiam formação mais ampla e rigorosa, com o proposito de habilitá-los em varias ciências a serviço da igreja, por isso os pais naturalmente decidiam o futuro de seus filhos, quando queriam que estes fossem religiosos, desde muito cedo os enviavam para os mosteiros onde receberiam a formação devida. Os filhos primogênitos, sobretudo do sexo masculino, já tinham seu destino traçado desde cedo, era os