a economia
Ver artigo principal: Divisão do trabalho, Vantagem comparativa, Ganhos com o comércio
A especialização é considerada um aspecto chave para a eficiência económica, devido a diferentes agentes (indivíduos ou países) terem diferentes vantagens comparativas.
Mesmo que um país detenha vantagem absoluta em todos os setores, tem vantagem em se especializar nas áreas onde tenha as maiores vantagens comparativas, efetuando depois trocas comerciais com outros países. Consegue desta forma obter uma maior quantidade dos produtos onde não se especializou comparado com a opção de produzir tudo por si.
Um exemplo disso é a especialização dos países desenvolvidos em produtos de alta tecnologia, preferindo adquirir os bens de manufatura aos países em desenvolvimento, onde a mão-de-obra é barata e abundante.
A teoria defende que desta forma se consegue obter um maior total de produtos e utilidade, comparando com a situação em que cada país decide pela produção própria de todos os produtos.
A teoria da vantagem comparativa é responsável pela crença generalizada dos economistas nos benefícios do comércio livre.
O conceito aplica-se a indivíduos, fazendas, fábricas, fornecedores de serviços e a economias.
Em qualquer um destes sistemas produtivos podemos ter: uma divisão do trabalho onde cada trabalhador é responsável por uma tarefa distinta e especializada fazendo parte do esforço produtivo, ou diferentes formas de uso do capital fixo e da terra.16 17 18
A Riqueza das Nações (1776), de Adam Smith faz uma discussão notável dos benefícios da divisão do trabalho. A forma como os indivíduos podem aplicar da melhor forma o seu trabalho, ou qualquer outro recurso, é um tema central do primeiro livro da obra.
Smith afirmava que um indivíduo deveria investir recursos, por exemplo, terra e trabalho, de forma a obter o maior retorno possível.
Desta forma, as várias aplicações de um mesmo recurso devem ter uma taxa de retorno igual