A Economia Política, estuda as relações sociais no meio de produção, e possui algumas características, dentre elas o sentido ontológico e reflexivo. O sentido ontológico é baseado na existência real e concreta, de como as relações sociais existem, independente do conhecimento dos homens sobre esta ação natural. Quando o homem racionaliza estas relações, as estuda e começa a entendê-las isto toma a forma de categorias reflexivas. A cerca de 40 mil anos surgiram na terra os primeiros grupos humanos, viveram em um regime social designado como comunidade primitiva, pois os abrigos eram precários, alimentação obtinham através das coletas de vegetais, caça e pesca, eram pessoas nômades, mas com o passar do tempo os instrumentos foram se aperfeiçoando. No período denominado comunidade primitiva, o homem vive e se relaciona em grupos. Grupos estes que eram nômades, ou seja, não tinham local fixo para esteio. Os abrigos eram rudimentares, assim como a forma de alimentação, onde os detinham os através da caça eventual e a coleta de vegetais. A forma de organizar a partilha dos alimentos era simples, onde todos dividiam o que comiam e não havia o intento de armazenar o excedente, pois tudo o que conseguiam era consumido de imediato. Com o aperfeiçoamento das técnicas de caça, a domesticação de animais e o surgimento da agricultura, esta comunidade sofreu um avanço significativo, pois os homens tornaram-se mais presentes nos territórios, portanto gradativamente deixaram o nomadismo, haja vista a necessidade de cultivar e cuidar dos animais. Com o aperfeiçoamento das técnicas, aliada a transformação da natureza, o cultivo da agricultura e outros fatores, fizeram com que o que antes era cultivado ou caçado para uso imediato, fosse transformado em demasia e acima das necessidades deles, gerando assim um excedente econômico. Este excedente desencadeou um processo que reflete-se nos dias auaís, pois possibilitou que os produtos fabricados ou produzidos em excesso fossem