A economia brasileira
Após a Segunda Guerra, o capitalismo mundial conheceu uma de suas fases mais primorosas, comandada pela economia norte-americana. Do outro lado do oceano Atlântico, um movimento de reação a este crescimento norte-americano foi capitaneado pelas empresas europeias e japonesas. Os primeiros investiram em uma expansão da estrutura industrial, enquanto estes rumaram para os países periféricos (subdesenvolvidos) num esforço de atualização tecnológica. Com esta ótica de avanço de fronteiras, os países periféricos não responderam de forma homogênea, enquanto alguns se industrializaram, outros permaneceram nas etapas primárias do processo. Essa dependência dos países centrais chegou a fragilizar suas economias nas crises que acometeram a ordem econômica mundial.
A desaceleração do capitalismo na década de 1970 se deu principalmente pela perda da capacidade de difusão tecnológica nos setores que lideravam a expansão nos países capitalistas e pela forma de internacionalização das empresas. Um novo paradigma era necessário para erguer a economia, que atravessava um período de declínio de investimentos, crise energética e alta inflação.
Ressurge na década de 1980, a retomada do crescimento econômico mundial, e desta vez, as indústrias estavam concentradas nas transformações tecnológicas que impulsionaram as estruturas industriais. Era a globalização atuando com a sua dinâmica de informações, que corriam (e ainda corre o mundo) de forma instantânea.
Um forte movimento deste período foram as fusões e incorporações entre empresas, com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento partilhado de tecnologias para competir no mercado. Outro benefício das tecnologias de informação foi o acompanhamento em tempo real das empresas dos países centrais de suas filiais localizadas em outros continentes. Esses dois aspectos contribuíram para uma nova retomada do crescimento e estabilização econômica dos países centrais. O foco não seria mais, para essa