INICIO DO SÉCULO XVIII As atividades econômicas do Brasil no inicio do século XVIII se apresentam com o seguinte panorama:A região do Maranhão com a produção de algodão que se intercomunicava com a região nordestina através da pecuária que se expandiu por seu interior;A região Nordestina com a agroindústria do açúcar que se ligava ao altiplano da Mantiqueira pelo gado que tomou a direção a montante do Rio São Francisco;A região central com uma economia de mineração e maior atividade comercial inter-regional; A região Amazônica apresentava uma economia extrativista que se estendia por toda a bacia amazônica, mantendo contato com a região do Grão Para e central, através de tropeiros que subiam com o gado os afluentes da margem direita do Rio Amazonas; A região sul com a pecuária, fator determinante para a ocupação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e sul de Mato Grosso do Sul, se comunicavam com a região central através de São Paulo, altiplano minerador, litoral e serra geral. A ECONOMIA PECUARIA DO SUL Ao contrario da pecuária nordestina que se desenvolveu de forma dependente da agroindústria do açúcar, na região sulina a pecuária já se desenvolveu de forma autônoma desde o principio de sua participação da economia da colônia. Houve penetração do gado vindo de São Vicente chegando até o Viamão onde começou a se misturar com o gado vindo da colônia espanhola do oeste. Em 1676 foram fundadas as primeiras invernadas com o gado vindo de São Vicente pelo litoral em Laguna. Com o estabelecimento da colônia do Sacramento em 1680 pelos Portugueses as margens do rio da Prata houve grandes rebanhos o que favoreceu a exportação de couro. Com o estabelecimento de bases militares portuguesas do Desterro (Florianópolis) ao Rio Grande houve favorecimento à penetração do gado vindo de São Vicente e sua mistura com o gado já existente nos pampas sulinos. Os Sete Povos das Missões Orientais do Uruguai formavam a República Teocrática dos Jesuítas, uma