A DIVISÃO DE TRABALHO
Para construir uma pirâmide é necessário em média cento e nove mil e trezentos homens no total. O trabalho árduo será desenvolvido por camponeses, porém, para atender a demanda de pedras serão essenciais trabalhadores com habilidades específicas. Para aumentar a eficácia dos resultados, os trabalhadores deverão ser divididos em grupos com tarefas distintas. Será preciso disponibilizar quinhentos homens para aplanar o terreno, que serão subdivididos em dois grupos: duzentos e cinquenta se ocuparão no turno matutino e duzentos e cinquenta no turno vespertino, ambos com carga horária diária de 6 horas, com intervalo de 30 minutos para alimentação e necessidades pessoais. Além destes, quatro mil homens deverão ser concedidos para o manuseio das pedras, que ficarão comprometidos desde a extração até a preparação para a utilização das mesmas, com carga horária diária de 13 horas.
Para o transporte das pedras, é indispensável à utilização de oito navios cada um com cem tripulantes, totalizando oitocentos homens. Para a colocação e remoção das pedras da embarcação ficarão responsáveis mil homens. Quinhentos homens deverão estar localizados no porto de embarque e quinhentos no porto de desembarque com carga horária diária de 11 horas. Eles ficarão encarregados do transporte das pedras até o local em que a pirâmide será construída. Para não afetar a produtividade, o transporte das pedras deverá ocorrer apenas nos três meses de cheia do rio, onde o planalto será mais acessível.
Após a chegada das pedras no local da construção, o trabalho braçal ficará por conta dos cem mil camponeses, que edificarão a pirâmide de modo que a estrutura interna e externa fique impecável. Estes serão submissos aos dois mil e quinhentos capatazes, que serão responsáveis por coordená-los. Para melhor realização do ofício, os camponeses deverão ser divididos em grupos com 50 pessoas cada, trabalhando 13 horas por dia e meia hora destinada para alimentação.
A função de