A direção subnacional da politica externa brasileira

Política externa brasileira
As práticas da política e a política das práticas

A dimensão subnacional da política externa brasileira: determinantes, conteúdos e perspectivas. – Mónica Salomón

O texto se preocupa basicamente com três pontos a cerca da paradiplomacia brasileira,

que

são;

suas

características,

como

estas

características são expostas e por fim, como essas características se identificam com uma paradiplomacia do sul.
Para esclarecer estes pontos, a autora começa por delinear o conceito que se têm a respeito de uma paradiplomacia que não é exercida pelo órgão oficial das relações internacionais do país, no caso, o Itamaraty. Essa é exercida através dos governos subnacionais (municipal, estadual,...), que não são “cidades” uma fez que estas não são dotadas da função de gerar uma política externa. Ou seja, o que o texto sugere é que a paradiplomacia brasileira, tem como característica uma grande participação de governos subnacionais em questões internacionais, mas com um foco basicamente nos países do sul.
Outra característica que se pode achar é o alinhamento com políticas petistas, um fato que consolidou esse caráter da paradiplomacia, é o fato deste partido político ter conquistado uma extensão considerável, até mesmo pelo fato de ter ganhado quatro mandatos consecutivos, e ainda, em alguns municípios mesmo com um novo partido no poder, como por exemplo, PSDB, o governo que tem sucedido o governo do PT tem mantido seus departamentos com alguns funcionários do outro governo (PT).
Ainda como característica, pode se mencionar a função destes departamentos municipais de relações internacionais, que são basicamente a captação de recursos, city marketing ou promoção da cidade, promoção econômica e comercial e por fim a cooperação internacional.

No decorrer o texto, a autora através de uma série de exposição de ações desses departamentos, expõe um direcionamento e uma preocupação significativa com os