A Dinâmica da Transferência
Tópico abordado por Wilhelm Stekel fez considerações, nas quais tenta explicar como ocorre a transferência no tratamento psicanalítica. Se faz necessário compreender que cada indivíduo através de ação combinada entre disposição inata e as influências sofridas no decorrer dos primeiros anos de vida imprimem no indivíduo uma maneira específica ou singular de conduzir-se, que lhe dá pré-condições para no decorrer da vida conseguir fazer relações com os instintos que o satisfaz e os objetivos que os determina.
São conteúdos impressos que no decorrer da vida e na medida em que as circunstâncias e a natureza do objeto a permitem uma reimpressão, no entanto pode ser editada, frente a novas experiências.
Pelas observações notasse que apenas parte dos impulsos estão designados para a realidade e são consideradas parte da personalidade conscientes, já a parte dos impulsos libidinais foram retidas no decorrer do desenvolvimento, permanecendo totalmente no inconsciente exceto na fantasia, sendo portanto desconhecida pela personalidade consciente.
Há dois pontos ainda a ser entendido:
1º - porque é tão mais intensa nos indivíduos neuróticos em análise;
2º - o fato de aparecer como um enigma na análise surge como forte resistência, ao passo que fora da análise como um facilitador do tratamento. Aparecendo em princípio como uma imensa desvantagem, para a psicanálise como método, pois o que poderia ser percebido como uma poderosa resistência, tornando-se um fator forte de sucesso do método.
Nas instituições em que os pacientes são tratados de modo não analítico a transferência ocorre com maior intensidade e de forma indigna e com conteúdos eróticos. Jung chamou a pré-condição de um desencadeamento de uma psiconeurose, de “introversão” onde a libido entra em um curso regressivo e revive as imagos infantis do indivíduo. Pelo fato da atração da realidade haver diminuído a libido entra em curso regressivo e para isso ser superado, isto é, a