A DETERIORAÇÃO DAS REAS URBANIZADAS
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A DETERIORAÇÃO DAS ÁREAS URBANIZADASO presente trabalho objetiva elencar pontos relevantes sobre a matéria extremamente importante do Estatuto Da Cidade, tratando os assuntos de forma sucinta e objetivamente. Previsto no Art. 2o , VI, f da Lei No 10.257, De 10 De Julho De 2001, a deterioração das áreas urbanizadas possui varias ramificações e divisões compreendidas nas acoes da população de uma forma geral que sem a devida atenção aos cuidados da preservação ambiental, destroem de forma devastadora as proteções naturais para que se evitem desastres ambientais.
Trataremos de um assunto que é manchete em todos os anos nos principais meios de comunicação no pais, as enchentes urbanas.
As enchentes urbanas tem sua principal causa na incapacidade das cidades em reter suas águas de chuva, o que as faz, pela impermeabilização generalizada de sua superfície, lançar essas águas em enormes e crescentes volumes, e em tempos progressivamente reduzidos, sobre um sistema de drenagem que não mais lhes consegue dar a devida vazão.
O excesso de córregos canalizados e o intenso assoreamento por sedimentos, lixo e entulho que atinge todo o sistema de drenagem urbana só fazem agravar o problema.
As destruições das áreas verdes nos grandes centros metropolitanos agravam em cerca de 80% o escoamento natural das águas das chuvas, que escoam superficialmente sem infiltrar no terreno e causando problemas ainda mais graves nos lençóis freáticos.
Assim, o volume de chuva pesada que cai nas capitais ao invés de serem absorvidas pelo solo e somente o excesso absorvidas pelas redes de urbanas não acontecem e ocorre a sobrecarga das redes e por consequência as enchentes cada dia mais comuns. Fica claro que, ao contrário do que gostam de afirmar nossos governantes, as enchentes urbanas não acontecem por um eventual excesso de chuvas, muito menos como efeito do polêmico aquecimento global, mas sim, liminarmente, pela absurda compulsão com que as cidades procuram livrar-se de suas águas pluviais