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Convulsão e ChoqueEpilepsia
• Epilepsia: distúrbio neurológico crônico caracterizado por crises convulsivas recorrentes
• Convulsões: episódios limitados de disfunção cerebral em decorrência da descarga anormal de neurônios cerebrais
• Cerca de 1% da população mundial sofre de epilepsia
• A herança genética parece ter papel importante na epilepsia
Crise epiléptica
Convulsão
“Nem toda convulsão é uma crise epiléptica, mas toda crise epiléptica é uma convulsão.”
Convulsão: pode vir associado ou não a contrações musculares descoordenadas e involuntárias
A ocorrência de duas ou mais crises não-provocadas chama-se epilepsia Causas
Causas de crises convulsivas agudas
• Causas neurológicas:
Infecções do SNC (meningoencefalite, abscesso)
Encefalopatia hipertensiva
Traumatismo cranioencefálico
AVC (isquêmico ou hemorrágico)
Neoplasias do SNC
• Causas não-neurológicas (fatores precipitantes):
Distúrbios metabólicos (eletrólitos, hiper ou hipoglicemia, hipóxia, insuficiência renal)
Hipertermia/febre*
Toxinas/drogas (cocaína, aminofilina/teofilina, antidepressivos) *Convulsão febril
• Distúrbio convulsivo mais comum na infância
• Cerca de 2 a 5% das crianças até cinco anos de idade sofrem pelo menos uma convulsão febril;
• Normalmente não deixa sequelas
• Generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre.
sem evidência de doença neurológica aguda (tumor) ou infecção intracraniana (meningite)
Fisiopatologia das crises convulsivas
Crise convulsiva ocorre devido a excitação excessiva de neurônios. Liberação de excitatórios neurotransmissores
predominantemente
O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório liberado em uma crise epiléptica – causa excitotoxicidade e lesão neuronal
“A crise convulsiva ou crise epiléptica deve-se a um desequilíbrio entre os mecanismos de inibição e de excitação sináptica que atuam em uma dada população neuronal susceptível, levando a um estado de hiperexcitabilidade e hipersincronia”
Classificação
Crises