A Descolonização da Africa e da Asia
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Nome do aluno (a): Erica Mayana Sobrinho de Sousa
Curso: História
Turma: C 01
Disciplina: Seminário: Revolução e Descolonização
Professor: Cleiton Ricardo
Referência segundo normas da ABNT
CANEDO, Leticia Bicallo. A descolonização da Ásia e da África IN: Leticia Bicalho
Canedo. 10 ed. Ver. atual, São Paulo: Atual, 1994. (p. 5-89).
Foi, portanto, numa África carregada de história que os europeus chegaram, como dominadores. Uma história construída ao longo de milênios, de que resultaram modos de vida e mentalidades bem complexas, dentro de uma diversidade étnica e cultural que os colonizadores não respeitaram. [...] Os invasores europeus passaram por cima de tudo isto, por cima de toda a sabedoria oriental, fundada no domínio do saber metafísico e da beleza, na experiência afetiva e emocional do homem: mudaram o velho do homem pelo homem, base das estruturas coloniais. (p. 5)
Mas se os inventores europeus não respeitaram, os colonizados não puseram uma pedra sobre o passado de suas terras. (p.6)
A ONU (Organização das Nações Unidas) conta hoje com mais de 130 Estados, ao passo que sua antecessora, a Sociedade das Nações, criada logo após a I Guerra Mundial, nunca reuniu mais de 50. Um mundo novo que se abriu para a história, bem diferente daquele centralizado pela Europa do século XLX.
É a esse processo histórico, que levou à liquidação dos impérios coloniais europeus e ao surgimento ou ressurgimento de povos que se constituíram em Nações e Estados, que se costuma dar o nome de descolonização.
Mas a colonização deixou marcas tão profundas que, ao se falar em descolonização, não se fala em contrário de colonização. (p.6)
Foi, com efeito, em contato com os colonizadores que os povos da Ásia e da África se descobriram diferentes e tomaram consciência de tudo o que os diferenciava dos europeus:
diferença nas condições materiais de vida, diferença de cultura, enfim, diferença