locke
O conhecimento busca, neste caso, os fundamentos da sua certeza na evidência intuitiva ou na demonstração.
John Locke declarou que “as palavras não significam, pois, na sua primeira e imediata significação, senão as ideias que estão no espírito de quem delas se serve, por mais negligente ou imperfeitamente que essas ideias sejam deduzidas das coisas que se supõe que elas representam.”
De que forma tentou a crítica das últimas décadas superar este equívoco aparentemente fatal do texto de Locke?
Primeira, tentou, na esteira de Norman Kretzmann, chamar a atenção para uma destrinça subtil implicitamente estabelecida por Locke no polémico passo do Ensaio que tantas dúvidas causou a Mill, entre significação primária e significação secundária. Segundo Kretzmann,