A descoberta dos raios-x
Roentgen assim descreve algumas propriedades da radiação que acabara de descobrir: "Ela produzia luminescência em certos materiais fluorescentes, sensibilizava chapas fotográficas, mas em si era invisível ao olho humano, não parecia sofrer refração, nem reflexão, nem polarização. Não se tratava de luz (por ser invisível e atravessar grandes espessuras de madeira ou papel), não era igual aos raios catódicos (não sofria desvio com ímãs e tinha poder de penetração muito superior), nem aos raios ultravioleta ou infravermelho (pelo seu poder de penetração)".5,6 Com base nessas observações, Roentgen chegou à conclusão de que se tratava de um novo tipo de raio invisível, com poder de penetração ainda desconhecido, capaz de atravessar materiais opacos à luz e a outras radiações conhecidas (raios catódicos, raios ultravioleta e infravermelho).2,7
Esse fenômeno aguçou tanto o interesse de Roentgen que continuou estudando intensamente suas propriedades e características. Expondo diversos materiais de densidades diferentes a fim de observar seu poder de