a descoberta do raio x
LIMA Rodrigo da silva; AFONSO Júlio Carlos; PIMENTEL Luiz Claudio Ferreira; Raios-X: fascinação, medo de ciência; QUÍMICA NOVA; um novo procedimento da síntese de zeólitas A empregando argilas naturais; Rio de Janeiro- RJ; n.1, p.263-270; 2009.
O presente artigo nos mostra de maneira relevante a descoberta dos raios-X e como a população na década de oitenta se mostrava diante do fato científico. Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923) tentando explicar os fenômenos dos raios eletromagnéticos e repedindo experimentos de outros cientistas notou que elementos a certa distância eram refletidos, foi então que Roentgen produziu a primeira fotografia com os raios, a imagem da mão de sua esposa, Anna Roentgen. No inicio, a radiação foi tratada de maneira errônea por toda sociedade, pois não sabiam dos seus perigos e das consequências em manipular elementos radioativos, foram usados em cosméticos, brinquedos e até mesmo nas ruas, com isso, várias pessoas apresentaram carcinomas e perca de membros, então, físicos e estudiosos pensaram numa necessidade para proteção e cuidado da radiação ionizante em um nível tolerado de exposição, depois de vários congressos, foram criadas comissões e propostas para radiação e a unidade de exposição o Roentgen.
No Brasil, o pesquisador e professor da escola politécnica do Rio de Janeiro Henrique Morize, trouxe as teorias com o intuito de usa-las na medicina, foram trazidas da Inglaterra vários equipamentos e foi em vinte de março de mil oitocentos e noventa e seis, que as primeiras radiografias foram tiradas .
Hoje os raios eletromagnéticos são tratados na medicina para o tratamento de blastoma e enfermidades do corpo humano e também eles estão no nosso cotidiano e na natureza de forma integrante, mas numa quantidade menor. A descoberta trouxe grandes benefícios para a sociedade, principalmente para a visualização de órgãos e partes do corpo humano até então desconhecidas, para muitos, tais