A descoberta da célula
A célula foi descoberta em 1667 pelo inglês Robert Hooke, que observa um pedaço de cortiça (tecido vegetal morto) usando um conjunto de lentes de aumento, microscópio. Hooke, observou na ampliação do material que o mesmo era formado por pequenos compartimentos vazios que mais parecia com os quartos que os monges da época utilizavam para dormir, como estes compartimentos utilizados pelos monges eram denominados de célula, batizou os espaços observados naquele pedaço de cortiça de células. Com o avanço das técnicas de observação e também da microscopia, aos poucos foi sendo possível descobrir em células vivas a grande complexidade da menor estrutura viva conhecida até então. Com o uso de corantes, por exemplo, foi possível a identificação do núcleo celular e dos cromossomos, estrutura com milhares de informações que hoje em dia são denominados de genes (unidade genética que determina as características de um indivíduo). Pouco depois, comprova-se que todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários.
O primeiro microscópio foi desenvolvido por Anton van Leeuwenhoek. Era considerado um microscópio simples, pois era composto apenas por uma lente. A partir da invenção de Leeuwenhoek, o cientista inglês Robert Hooke conseguiu observar pedaços de cortiça em um microscópio chamado de microscópio composto, por ter duas lentes em sua estrutura. Ao observar a cortiça, Hooke viu pequenas cavidades e lhes deu o nome de “células”, palavra que, em latim, significa cella = lugar fechado, pequeno cômodo. O que de fato Hooke viu era apenas o envoltório da célula, pois a cortiça é um tecido de células mortas que serve para proteger o caule das árvores.
Célula da cortiça vista ao microscópio Anos depois, o botânico escocês Robert Brown observou que o espaço de vários tipos de células era preenchido com um