Descoberta da célula
O primeiro microscópio foi desenvolvido por Anton van Leeuwenhoek. Era considerado um microscópio simples, pois era composto apenas por uma lente. A partir da invenção de Leeuwenhoek, o cientista inglês Robert Hooke conseguiu observar pedaços de cortiça em um microscópio chamado de microscópio composto, por ter duas lentes em sua estrutura.
Ao observar a cortiça, Hooke viu pequenas cavidades e lhes deu o nome de “células”, palavra que, em latim, significa cella = lugar fechado, pequeno cômodo. O que de fato Hooke viu era apenas o envoltório da célula, pois a cortiça é um tecido de células mortas que serve para proteger o caule das árvores.
Anos depois, o botânico escocês Robert Brown observou que o espaço de vários tipos de células era preenchido com um material de aspecto gelatinoso, e que em seu interior havia uma pequena estrutura a qual chamou de núcleo.
Em 1838, o botânico alemão Matthias Schleiden chegou à conclusão de que a célula era a unidade viva que compunha todas as plantas. Em 1839, o zoólogo alemão Theodor Schwann concluiu que todos os seres vivos, tanto plantas quanto animais, eram formados por células. Anos mais tarde essa hipótese ficou conhecida como teoria celular.
Mesmo sabendo que todos os seres vivos eram compostos por células, ainda havia uma dúvida: de onde se originavam as células?
Alguns pesquisadores acreditavam que as células se originavam da aglomeração de algumas substâncias, enquanto que outros diziam que as células se originavam de outras células preexistentes. Um dos cientistas que defendiam essa última ideia era o pesquisador alemão Rudolf Virchow, que foi o autor da célebre frase em latim: “Omnis cellula ex cellula”, que significa “toda célula se origina de outra célula”. Virchow também afirmou que as doenças eram provenientes de problemas com as células, uma afirmação um pouco ousada para a época.
Bibliografia: www.mundoeducacao.com.br › Biologia › Biologia celular › Células
A teoria celular