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Ensaio A Solidão da Senhorita Brill O conto Miss Brill relata à fantástica história de uma mulher na terceira idade muito solitária que vivencia a angustia da velhice com muita criatividade, em seu intimo a decepção de ser sozinha enchia de imaginação suas tardes de domingo sentada em um banco no parque. E seu maior entusiasmo era observar as características físicas, as vestis das pessoas e seus diálogos. Onde ela era meramente um sobro na multidão, que uma vês ou outra aparecia. (Mansfield, página 9) “Não falavam. Isso era decepcionante, pois a Srta. Brill sempre ficava na expectativa de escutar uma conversa. Ela se tornará uma verdadeira especialista, pensou, em escutar, como se não estivesse escutando, em tomar parte na vida de outras pessoas por um instante, enquanto conversavam ao seu redor”. Fazer parte mesmo que onisciente de um momento da vida das pessoas como se não estivesse ali presente é a maior característica de solidão, escutar as conversas sem fazer parte delas transformava em uma observadora, mas não significava que seu vazio estivesse sendo preenchido. O intuito de várias pessoas estarem reunidas socializando sobre suas experiências, para a senhorita Brill não significava um prazer completo, pois logo a monotonia de sua realidade vinha à tona. Tendo aprendido que desta forma faria parte mesmo que momentaneamente da vidinha dos outros ela se realizava. Em seu intimo acredita que estava participando ativamente dos diálogos dos transeuntes do parque. Coisa que de certa forma acabará acontecendo. (Mansfield, página 12) “Havia algo de esquisito em todas elas. Eram estranhas, silenciosas, quase todas velhas e pelo modo como encaravam pareciam ter acabado de sair de seus quartinhos escuros ou até mesmo de armários!” A solitária angustia era tamanha que em meio à multidão notará algo estranho, outras velhas senhoras