A depressão na modernidade
A depressão é considerada como a doença do século na população mundial. É uma doença de séria importância e deve ser muito bem analisada. Nos quadros de depressão, a tristeza profunda permanece, mesmo que não haja uma causa aparente, o humor fica deprimido o tempo todo, por longos dias e desaparece o interesse por atividades que antes se tornavam agradável e hoje se torna sem graça. Identificamos que a doença inicia-se por falta de neurotransmissores, como a noradrenalina que influencia no humor, felicidade, prazer, entusiasmo. Outro importante neurostransmissor é a serotonina que interfere em sintomas emocionais. Quando estes dois sintomas existem em quantidades normais não são sentidos quaisquer sintomas de depressão. A pessoa deprimida não tem a quantidade suficiente de noradrenalina e serotonina nas ligações entre os neurônios, então os sintomas de depressão, podem demorar a ser percebidos tanto pelo paciente, como pelos familiares. Muitas vezes a pessoa é taxada de preguiçosa, fresca, mal-humorada e na verdade está doente e precisa de tratamento. Os sintomas mais comuns da doença são tristeza sem motivo aparente, desânimo, falta de apetite, de desejo sexual e questões simples do dia-a-dia como tomar banho, conversar com pessoas que antes se sentia bem, cuidar de filhos, entre outros afazeres, pode se tornam um fardo pesado, ou até mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. E até a busca pelo tratamento se torna uma decisão muito difícil, devendo os familiares ajudar no início do tratamento. Para o tratamento da depressão podem ser utilizados antidepressivos que funcionam normalizando o metabolismo dos neurotrasmissores. Os neurotransmissores envolvidos no processo são: - Acetilcolina: envolvida na transmissão de impulsos de células nervosas, ajuda no controle do tônus muscular, no aprendizado e nas emoções. Baixos níveis de acetilcolina contribuem para a falta de concentração e esquecimento. -