A degradação das Florestas Urbanas no Município de São Paulo devido à Expansão Urbana
Alexandre Marques: Alexxandre_sp@hotmail.com
Especialista em Engenharia Ambiental
Universidade Nove de Julho-UNINOVE
Resumo:
O objetivo do trabalho é analisar que desde a evolução do homem até os tempos atuais, as florestas de Mata Atlântica vêm sofrendo degradação, perdendo sua capacidade regeneração, pelo fato de ser considerado um recurso inesgotável. Onde o principal foco desta degradação é o adensamento populacional, e a crescente demanda por habitação. Obrigando as grandes cidades, como o município de São Paulo, a explorar estes recursos de forma regular e também de forma irregular, tornando-se cada vez mais escasso essas áreas verdes os chamados remanescentes de Mata Atlântica ou também considerados como Florestas Urbanas, dando espaço para o crescente investimento imobiliário. Obrigando os governantes criarem planos e estratégias de educação ambiental, focando em seu desenvolvimento social e econômico, sem destruir a extraordinária biodiversidade destes remanescentes, que tem uma função primordial em nossa qualidade de vida.Buscando a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.
1. Introdução
Desde a criação do mundo quando se formou o primeiro jardim (ALMEIDA, 1969 p 7-9) até a chegada dos colonizadores no Brasil, a única vista que eles tinham era uma vasta imensidão de florestas, que ao mesmo tempo trouxe o encanto, de um grande negócio de produtos naturais que parecia inesgotável. “Ao longo da sua evolução, o homem desenvolveu atividades voltadas para a sua sobrevivência, se apropriando dos recursos naturais dessa enorme floresta a Mata Atlântica”. De acordo com (MELO 2006).
A Mata Atlântica é o terceiro maior bioma e a segunda maior floresta do Brasil. Hoje restam apenas 5% de sua extensão original (aproximadamente 52 000km²), que antigamente ocupava uma área de 1,3 milhões de quilômetros quadrados. Seu solo é