061627721309
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RISCOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA ÁREA DE EXPANSÃO URBANA1 INTRODUÇÃO
Encontramos em algumas cidades verdadeiros mundos, uma realidade urbana voltada ao desenvolvimento e tecnologia, é como se tudo que imaginássemos pudesse ser encontrado nestas cidades, como se elas fossem à personificação da modernidade. Mas também encontramos, nestas mesmas cidades, a concentração de renda e a falta de oportunidades equitativas que trazem em seu bojo a exclusão e a segregação social. Segundo Minc (2002) “A grande cidade é um organismo vivo muito doente”. “Ela drena recursos e populações, produz espaços congestionados e gera, no rastro do êxodo, desertos demográficos – áreas decadentes e desarticuladas.” (p. 233 e 235).
A segregação ambiental é uma das faces mais importantes da exclusão social e parte ativa dela. A dificuldade de acesso aos serviços e infraestrutura soma-se a menos oportunidades de profissionalização, maior exposição à violência, discriminação racial, discriminação contra mulheres e crianças, difícil acesso à justiça oficial, difícil acesso ao lazer (Maricato, 2002, p.217).
Em se tratando de cidades amazônicas e sua preservação, por exemplo, em grande parte as zonas urbanas desenvolvidas em meio a Floresta são pouco discutidas, enquanto o processo de degradação ambiental se acumula ao longo da história de cada uma delas.
A grande cidade é para o homem urbano o lugar do domínio do intelecto, sede da economia monetária e o local da liberdade. No entanto, o preço pago por isso tudo é alto, ele inclui não somente o afastamento da espiritualidade, da delicadeza e do idealismo humano, mas também transforma a relação homem-natureza, subjugando esta última a mera condição de fornecedora de recursos, degradando-a.
2 DESENVOLVIMENTO
A expansão demográfica na cidade de Manaus possui duas frentes. Até a década de 70 do século XX se tinha um quadro de ocupação do espaço urbano onde os aglomerados estavam nas zonas administrativas Sul, Centro Sul, Oeste e Centro