A defesa do apostolado de paulo
A Segunda Carta aos Coríntios contém: uma defesa pessoal e comovente de seu apostolado e ministério cap.(1-7). o apóstolo Paulo se apresenta como apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus. É significativo ele começar com essa observação, pois alguns em Corinto questionavam se Paulo havia, de fato, sido comissionado pelo Senhor. Ele responde que não escolheu o ministério por sua própria vontade, nem foi ordenado pelos homens; antes, foi escolhido por Cristo Jesus pela vontade de Deus.
Nos últimos capítulos da epístola, Paulo volta a defender seu ministério, desta vez contra os ataques dos super-apóstolos (11.5) que, do mesmo modo, são falsos apóstolos (11.3). Na qualidade de apóstolo, sua autoridade é tanto de natureza espiritual quanto soberanamente poderosa para combater o mal e o pecado. Com efeito, toda vanglória é ilegítima. É Deus quem realiza o trabalho (10.17). A aprovação do Senhor é a única que tem validade (10.18).
AUTENTICIDADE DO APÓSTOLO PAULO
Ser “autêntico” é “ter origem comprovada”, “em que não há falsidade, espontâneo, real”, “que tem autoridade, válido”. Paulo sempre foi um homem autêntico, alguém que jamais escondeu as suas convicções e que as defendia em todo lugar, sob quaisquer circunstâncias. Fosse diante do Sinédrio, de César ou dos apóstolos, Paulo jamais escondeu as suas convicções e o seu modo de pensar.
O preço da autenticidade é alto e, por vezes, Paulo muito sofreu por causa de seu apego à verdade (IICo 11.23-28). Aliás, ao resumir o ministério, o Senhor disse que Paulo aprenderia quanto se deve padecer pelo nome de Cristo (At 9.16). ou seja, o desprezo que sofremos, a desonra que ganhamos por parte do mundo em virtude de nossa submissão ao Senhor, pois, como nos diz Jesus: “Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a Mim” (Jo 15.18).
CONCLUSÃO
Apesar de ter sido uma cidade tão idólatra e devassa, Deus não viu nisso obstáculo para que fosse criada