A decada de 90

“A década de 90(noventa), foi marcada por grandes mudanças na questão organizacional dos órgãos públicos com a rededução da maquina e consequente diminuição dos custos, pretendendo maior eficácia, “Estado Mínimo”, era uma “Reforma gerencial do Estado resposta à crise instalada”, reforma essa que se mostrou não eficaz, mesmo com a tentativa de diminuição do estado, privatizações para torná-lo mais ágil, não se conseguiu diminuir a burocracia que em muitos casos impede à agilidade de resposta as demandas. Podemos afirmar que traçando um paralelo entre os textos estudados e o filme, vemos que a exploração das mazelas que hoje o capitalismo e a globalização impõem a sociedade, tem no passado um paralelo ao longo da história.
Podemos iniciar citando a tentativa de diminuir o estado, para agilizá-lo, privatizando e adotando novos métodos de administração baseado no privado, paralelo a essas reformas ocorreram mudanças nos movimentos sociais que se tornaram mais abrangentes e visíveis. Com tal redução, e a inserção dos novos movimentos sociais que tomam proporções muito além das até então conhecida, sendo reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, projetando a luta não apenas isoladamente com articulação continental, influenciando assim a implementação de novas políticas publicas de gênero e raça, expondo as dificuldades vivenciadas pelas mulheres, negras e pobres, que iam desde simples machismo ao extremo racismo.
Podemos ainda citar a questão do capitalismo como gerador de desigualdades, diante de diferenças, grandes fortunas e pessoas sobrevivendo da caridade alheia, exatamente como retrata parte do filme, escravos, donas de casa que sobrevivem de mais de um trabalho, sem a perspectiva de ter uma vida melhor. P