A culpa é das estrelas
Hazel Grace é uma jovem prestes a completar dezessete anos de idade e desde o treze sofre com um câncer na tireoide que evoluiu para uma metástase no pulmão e faz com que ela tenha que andar com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz para conseguir respirar.
Os médicos estão convencidos que ela está deprimida já que passa muito tempo pensando na morte, sendo assim ela tem que frequentar um Grupo de Apoio liderado por Patrick, o único adulto. Segundo Hazel, a única coisa que salvava o grupo era um menino chamado Isaac, com quem ela nunca conversava verbalmente, apenas por meio de suspiros e que tem um câncer nos olho, que o fez perder um olho e agora está prestes a lhe levar o outro.
Em uma quarta-feira, Hazel está determinada a ficar em casa e assistir America’s Next Top Model, porém, depois da insistência de sua mãe, acaba indo assim mesmo. É nesse dia que ocorre a reviravolta da história dela: Ela conhece Augustus Waters, um garoto com Osteosarcoma em remissão e melhor amigo de Isaac, por quem ela não consegue evitar se apaixonar. Em um aspecto eles dois são muito diferentes: Augustus teme o esquecimento e está desesperado por deixar uma marca no mundo. Hazel, por outro lado, não se importa com isso, ela acha que é uma bomba-relógio e que quanto menos pessoas ela machucar quando explodir, melhor. Além disso, ela vê o esquecimento como inevitável para todos.
– Vai chegar um dia – eu disse – em que todos vamos estar mortos. Todos nós. Vai chegar um dia em que não vai sobrar nenhum ser humano sequer para lembrar que alguém já existiu ou que nossa espécie fez qualquer coisa no mundo. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou de Cleópatra, quanto mais de você. Tudo o que fizemos, construímos, pensamos e descobrimos vai ser esquecido. (...) Página 19
Ela aprendeu essas coisas com o “terceiro melhor amigo dela”, Peter Van Houten, que é o autor do seu livro preferido “Uma Aflição Imperial”