A crítica Aristotélica aos pré socráticos
Aristóteles em busca da descoberta da noção de causas e princípios volta aos seus antecessores, conflitando com os Pré-Socráticos para confirmar seu pensamento inicial acerca das causas e pelos princípios, chegando a presente assertiva. Os que primeiro filosofaram, em sua maioria, pensaram que os princípios de todas as coisas fossem exclusivamente materiais. De fato, eles afirmam que aquilo de que todos os seres são constituídos e aquilo de que originalmente derivam e aquilo em que por último se dissolvem é elemento e princípio dos seres, na medida em que é uma realidade que permanece idêntica mesmo na mudança de suas afecções1.
Partindo esta premissa, Aristóteles concluiu que nenhum dos Pré-Socráticos foi além do que se refere das modalidades da causa, fazendo menção somente as formas materiais e formais, para ele nenhum de seus antecessores foi além das causas físicas, para ele parece que esses, como dissemos, alcançaram só duas das quatro causas distinguidas nos livros da Física, a saber: a causa material e a causa do movimento, mas de modo confuso e obscuro2.
Aristóteles também difere de Platão sob a perspectiva da questão da teoria das formas de Platão, Segundo Aristóteles e diferentemente do que se costuma entender acerca do pensamento platônico, haveria ainda uma região ou estrutura acima das Formas, pois nota-se que ha diversas formas, o Um e a
Díade (grande-e-pequeno). Oferecemos essas explicações para não causar estranheza para quem nunca se deparou com essa outra perspectiva acerca das teses platônicas3.
Além de discordar da existência separada das idéias Aristóteles, também não concorda com a concepção de alma como harmonia. Aristóteles substitui a teoria das idéias pela teoria das substancias e dos acidentes pelos princípios metafísicos4.
Portanto, as divergências entre Aristóteles e seu antecessor pode ser evidenciada no em qual plano estaria o conhecimento, pois, para Platão sua filosofia estava voltada