A Critica de Platao à arte
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A critica de Platão a arte primeiramente pauta-se no pensamento de que a arte ilude e engana quem a acompanha, formando ideias particulares dos autores nos espectadores. A trajetoria do pensamento de Platão acerca da arte varia com o decorrer de seus livros. O filosofo, no decorrer de sua trajetória literária, bane a arte da sociedade idealizada por completo, seja através arquiteura, pintura, esculturas, teatro, e dedica principal atenção de sua critica aos poetas, pois estes influenciavam mais fortemente os jovens que se formavam na sociedade. Ao concentrar sua atenção na produção dos poetas, Platão critica o logos humano, capaz de levar ao erro e ao engano, principalmente através da prática da mímesis. Suas criticas visam como objetivo mostrar que a arte não é expressão da realidade real, não expressa a realidade como ela é. Ao criticar a poesia e a mimese, empregando na sua prosa filosófica, elementos tanto da poesia como da mimese, Platão, na verdade, defende o uso dessas práticas, desde que estejam condicionadas por certos valores ético-políticos. Longe de parecer uma incoerência, a utilização da mimese marca a diferença entre a filosofia e as demais práticas discursivas de sua época, pois somente mediadas pela filosofia, elas poderão comportar um discurso coerente, argumentativo, justo e verdadeiro.Platao sustenta ainda, que palavras mais belas e sedutoras, como as escritas por poetas e artistas, tem maior poder sobre quem as absorve, quando comparadas à citações lógicas e mais “frias”. Nesse sentido, a arte é duplamente perigosa para ele, por iludir e por ter maior poder de persuasão frente ao espectador. Cada coisa, segundo Platão, tem apenas uma idéia verdadeira, a idéia modelo, criada por Deus.
Em sua critica, Platao condena os exageros cometidos pelos poetas que imitam compulsivamente todos os elementos da natureza, sem ter a devida referência do objeto representado, portando, fugindo de sua realidade ideal. A preocupação central de Platão sobre a