A crise do feudalismo
Para analisarmos a crise da sociedade feudal, é necessário entendermos sua base de sustentação. A base da sociedade feudal era a terra, porém, essa terra não produzia por si só, com isso podemos dizer que a base de sustentação da sociedade feudal era o trabalhador da terra, o camponês servo, era ele que sustentava com seu trabalho toda essa estrutura social e econômica. Foram vários os fatores que levaram essa sociedade a crise em diversas áreas. A busca de novas terras levou ao cultivo de áreas pouco férteis, o que aumentou a produção e não a produtividade. Muitas terras já cultiváveis foram tornando-se estéreis. Campos foram devastados e fatores naturais como chuvas põem a perder colheitas inteiras e destrói campos. Podemos dizer que esses são fatores inaugurais a crise do feudalismo. A fome se instala entre as populações de camponeses e por outro lado à cobiça dos senhores feudais só têm a aumentar, e estes exploram cada vez mais o camponês, exigindo absurdamente de sua força de trabalho, tomando quase toda a sua produção que diminuía cada vez mais, colocando-o em condições subumanas de sobrevivência. Diante da crise agrária, buscam na exploração do trabalho, uma solução. Com isso, destroem sua própria estrutura, sua própria base, ou seja, o trabalhador que proporcionava toda a riqueza através da terra. Houve um desaparecimento em massa das forças produtivas, na tentativa de escapar a exploração excessiva. Com as crescentes ambições dos senhores, o feudalismo tornou-se insuficiente. Eles buscavam cada vez mais atender suas necessidades. As corvéias são substituídas por renda em espécie, no inicio por mercadorias, e depois por pagamento em dinheiro. Isso deixa claro o rompimento de toda uma estrutura, um desequilíbrio nas forças produtivas, que provoca ate mesmo desigualdade entre os próprios camponeses. O camponês passa a produzir para o comercio. As cidades têm