A crise do ensino jurídico
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A carreira jurídica continua despertando grande interesse dos jovens, as varias possibilidades de carreira jurídica atraem inclusive aqueles que permanecem indecisos sobre o futuro profissional, uma formação jurídica trás confiança de que eles obterão sucesso no competitivo mercado dos profissionais liberais. Depois de percorrerem no minimo cinco anos de formação nas Faculdades de Direito, os jovens deverão transpor o último obstaculo para a conquista de um futuro certo e seguro: os exames de ingresso nas carreiras juridícas.O Exame da Ordem do Advogados do Brasil seria de enorme importância, o insucesso de 70% dos formandos do Estado do Rio Grande do Sul (a realidade nos outros Estados da Federação não é diferente) no exame, representa um sinal claro de uma frágil formação jurídica e que o sonho de sucesso na carreira através do concurso público estará exigindo pelo menos alguns meses, talvez anos, de um reforço nos inumeros cursinhos de preparação de concurso. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, através de sua comissão de Ensino Juridico, publicou em 2001 um retrato dos cursos que a OAB recomenda .Este estudo deixou claro que a OAB procurará acompanhar e contribuir para com a qualificação do Ensino Juridico no Brasil, particularmente procurando orientar as Instituições quando da criação de novos cursos de Direito.O processo de avaliação é considerado polêmico, a diversidade de instrumentos, e de propostas de avaliação e o diagnóstico a formação jurídica nos cursos de Direito , a Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, contando com as contribuições das comissões estaduais de Ensino Jurídico, tem se preocupado com a metodologia do processo. É importante observar ainda que existe uma proposta do próprio Ministério da Educação para compensar o longo percurso da formação universitária brasileira, este pode ser um caminho explorado e valorizado. A proposta da divisão do curso de Direito em dois ciclos mais uma vez traz ao