A Crise de 2008 e o tripé macroeconômico no Brasil
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
A CRISE DE 2008 E O TRIPÉ MACROECONÔMICO NO BRASIL
Bruno Barreira - 588261
Isabela Prevedello - 552879
Larissa Agelune Silva - 490563
Mariana Florêncio Ferreira - 588385
Mariana Parducci - 552992
Nathan de Castro - 588393
SOROCABA/SP
JUNHO/2015
INTRODUÇÃO
Tendo em vista a importância de se compreender e estudar as questões macroeconômicas anteriores à atualidade, o presente trabalho busca explicar a princípio o tripé macroeconômico, que consiste no câmbio flutuante, metas de inflação e superávit primário, e dessa forma mostrar com o decorrer dos governos em vigor no período como e quais as metas que foram mantidas e em qual momento tornou-se insustentável sua manutenção. O regime de metas foi idealizado no governo de Fernando Henrique Cardoso, posteriormente à criação de uma nova moeda que viria a estabilizar as questões inflacionárias, o Real, que funciona como moeda até a atualidade. Analisa-se por conseguinte o fortalecimento do regime nos governos subsequentes e as implicações dessa política econômica para a economia brasileira em questão de expectativas com o empoderamento do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
TRIPÉ MACROECONÔMICO
O tripé macroeconômico é formado pela conciliação entre câmbio flutuante, metas de inflação e meta de superávit primário, o mesmo foi desenvolvido em 1999 no governo Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de reduzir e estabilizar a relação dívida pública e PIB, e assim, deixar que a política monetária fosse coordenada com olhos ao atendimento de propósitos domésticos, em vez de ser pensada para suprir a necessidade de acerto no balanço de pagamentos e também para assegurar a estabilidade da taxa de inflação. Entretanto, o tripé não foi criado a fim de possibilitar as situações macroeconômicas fundamentais para o desenvolvimento sustentado da economia do Brasil. O tripé se revelou conciliável com a gestão da instabilidade macroeconômica