Trabalho
O objetivo deste trabalho é analisar os principais impactos da política Macroeconômica brasileira e de que forma exercem influência sobre algumas organizações, bem como a consistência do regime de política macroeconômica vigente hoje no Brasil e suas implicações sobre a sustentabilidade da trajetória de crescimento da economia brasileira.
Para maior compreensão, define-se Macroeconomia como o ramo da Teoria Econômica que se encarrega de estudar o funcionamento econômico em geral, bem como as políticas econômicas que são adotadas em larga escala adotada por um país. Isto é, engloba a sociedade em seu conjunto funcionando ao mesmo tempo, não de forma independente. Algumas variáveis usadas para este estudo são o PIB, a taxa de desemprego, os níveis de impostos ou a taxa de juros, entre outros.
A condução das políticas macroeconômicas no Brasil passou por uma transformação nos últimos cinco anos. O regime de política macroeconômica prevalecente no Brasil era caracterizado pelo “tripé macroeconômico”, no qual a política monetária era conduzida no arcabouço de um regime de metas de inflação, a política cambial seguia um padrão de flutuação relativamente livre da taxa nominal de câmbio e a política fiscal era pautada pela geração de expressivos superávits primários como proporção do PIB. Nesse contexto, as políticas macroeconômicas tinham por meta a estabilidade da taxa de inflação, o equilíbrio “automático” do balanço de pagamentos e a estabilidade/redução da dívida pública como proporção do PIB. O crescimento econômico não era tido como uma meta factível para a política macroeconômica, uma vez que o mesmo dependeria essencialmente de fatores do lado da oferta da economia, ao passo que a política macroeconômica está relacionada tradicionalmente com a administração da demanda agregada. A contribuição que o regime de política macroeconômica poderia dar ao crescimento de longo prazo seria a construção de um ambiente de negócios