A crise de 1929
O presente trabalho visa realizar uma breve análise sobre as crises do capitalismo nos últimos séculos, com ênfase na última crise do sistema iniciada com a quebra do mercado imobiliário nos Estados Unidos no ano de 2008 e a Grande Depressão, de 1929, que assolou o mundo no século passado. Podemos apontar outros momentos de tensão como a crise do petróleo que assolou a década de 1970.
As pesquisas nos permitem fazer uma análise sobre os prováveis efeitos sociais que a crise atual desencadeia, tal como as relações no mundo do trabalho e as medidas adotadas no meio político a nível mundial. Apesar de ser um evento pouco trabalhado nas perspectivas de historiadores, tentamos observar este acontecido na medida do possível com base nas recentes produções de diferentes áreas do conhecimento, como a economia, a geografia, a sociologia, dentre outras.
Crise de 1929 (Grande Depressão)
Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão….
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.
A década de 20 ficou conhecida como os “Loucos Anos 20”. O consumo aumentou, a indústria criava, a todo instante, bens de consumo, clubes e boates viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão.
Os anos 20 foram realmente uma grande festa! Nessa época, as ações estavam valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico (também conhecido como o “Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto logo se desfez.
De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise