A crise da Educação
Este é um texto científico que mostra a importância da ciência em nossos dias, mesmo sabendo que a ética e a ciência andam juntas podemos dizer que o que é ético pra mim não é ético para o outro em questão.
O texto de Cortella nos mostra que o ser humano, o sujeito do conhecimento, não nasce cientista, padre, filósofo, artista plástico ou psicólogo, porque ele vai se formando ao longo de sua existência. É por isso que no desenrolar do processo de formação de qualquer indivíduo, há de se supor a possibilidade de valoração do que está em seu poder escolher, assim como do que não está.
Consequentemente, se dirigir para o objeto do conhecimento exige uma visada da mente para uma coisa em detrimento de outra. Assim, quando visamos qualquer objeto, mesmo que nos esforcemos ao máximo em ser neutros, o fazemos carregados de elementos que não se encontram no próprio objeto. É o que ocorre, por exemplo, com a ciência.
A atividade do cientista sofre de condicionamentos desencadeados por ele ou por terceiros, de forma influenciada, mas que ele, consciente ou inconscientemente acaba seguindo. Uma das grandes questões ligadas ao trabalho do cientista na sua atividade pragmática de investigação é a noção de neutralidade. Este conceito indica a indiferença do pesquisador em relação a vários fatores, como por exemplo: sentimentos e emoções, política, religião, etc. C Como se fosse provável ser uma estrutura monolítica em meio ao turbilhão de coisas das quais é impossível ao ser humano tornar-se indiferente de maneira plena. E esse princípio, o de neutralidade, tem sido fonte de muitos mal entendidos e preconceitos nas bases da construção do conhecimento de modo geral, assim como no processo do conhecimento científico em particular, descambando, por isso mesmo, num problema ético. Não é difícil ouvirmos de pessoas de