A crise na educação

740 palavras 3 páginas
Resenha: A Crise na Educação.

Hannah Arendt nasceu em 1906, em Hannover, na Alemanha, de uma família judia. Cedo ela direcionou seus estudos para a filosofia, passando a se dedicar à ciência política. Na Universidade de Marburg foi aluna do filósofo Martin Heidegger (1889-1976) com quem manteve uma ligação amorosa que se estendeu por 50 anos – período durante o qual ela foi casada duas vezes e ele uma.
O nazismo levou Arendt a emigrar, em 1933, para Paris, de onde teve novamente de fugir em 1940, indo para Nova York. Naturalizou-se norte-americana em 1951, ano que publicou seu primeiro livro, As origens do Totalitarismo.
Ao adotar uma perspectiva liberal, que não se alinhava com os extremos ideológicos, Arendt construiu um pensamento independente e critico, até mesmo, às vezes, em relação a grupos com os quais compartilhava idéias, como os sionistas e a esquerda não marxista. Morreu em 1975 em Nova York, onde era professora universitária. (Revista Nova Escola Edição nº. 169 Janeiro/Fevereiro de 2004 p.69).

No texto “A crise na Educação”, a autora faz uma análise profunda da educação e a mentalidade americana.
Conforme a autora, no séc. XVII e XIX devido aos Estados Unidos ter recebido muitos imigrantes fugitivos de guerras ou de conflitos religiosos, o povo americano tem uma idéia de destino manifesto, ou seja , eles acreditavam que tinham uma missão no mundo, talvez por isso, a educação para ela, seja um paradoxo.
Arendt faz uma critica a educação americana, pois eles desprezam o conhecimento e a cultura original dos imigrantes e acumulam a tradição, ou seja, os imigrantes são obrigados a deixar a sua cultura e seguir a tradição americana, segundo a autora isto causa falta de parâmetros.
Para ela existem três pressupostos básicos que provocaram a crise na educação americana, são eles:
As crianças são deixadas na escola desde muito pequena e elas aprendem a viver pela cópia das crianças mais velhas, e no grupo de crianças o mais forte é que dita as

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