A contemporaneidade do mito da caverna de platão
Adelcio Menezes de Sousa
Adriana dos Santos Lopes
Jislaine de Sousa Cardozo Lucimary Ferreira da Silva
Introdução
O mito da caverna narrado por Platão no livro VII da Republica, é uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia em qualquer tempo para descrever a situação da humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Essa poderosa crítica à condição dos homens, escrita há quase 2.500 anos, inspirou e ainda inspira inúmeras reflexões.
Nesse sentido, percebe-se a similaridade com a história do conhecimento cientifico. A humanidade sempre esteve mergulhada na “escuridão”, ora pelo domínio das explicações inócuas, ora pelo domínio da mitologia grega e romana ou mesmo o terrorismo espiritual da Igreja, situação rompida somente muitos séculos depois com o Iluminismo, Reforma e Renascimento.
Justificativa
É inegável a complexidade observada no atual contexto da humanidade, sobretudo, quando a situação está relacionada com valores, princípios e moral. Esses aspectos tão importantes em outras épocas são relegados à relatividade no mundo moderno.
Vive-se em um mundo capitalista extremamente consumista, ao ponto das pessoas se esquecerem da compaixão básica tão necessária para a consolidação do homem como ser humano de fato. A inversão de valores tem feito as pessoas rifarem aquilo que elas acreditam em termo de valores e princípios.
Ao traçarmos um paralelo entre a Alegoria da Caverna e as várias formas de conhecimento podemos concluir que quando se adquire conhecimento o indivíduo tem a oportunidade de libertar-se da sua realidade alcançando a de outros também.
Percebe-se claramente que a Caverna é o mundo como nós o vemos, muitas vezes com nossos pré-conceitos, paradigmas e dogmatismos. “Conhecemos” apenas a “nossa caverna” e achamos que tudo e o todo está contido ali. Imagine um homem de uma tribo no meio