A contabilidade da epoca colonial
Neste capítulo conheceremos a origem da contabilidade e dos primeiros pensamentos científicos que a suportaram no passado. Para isso é preciso, em primeiro lugar, se perguntar o que é pensamento ou conhecimento científico e vulgar. Comecemos pelo último.
O conhecimento vulgar ou informação é aquele que permite melhoramentos muito modestos, pois ele é simplesmente fruto do saber comum, ou seja, as coisas são como são e não são questionadas. Tal conhecimento é seguido e não questionado e por isso se atém na superficialidade dos fatos, pois, não explica a sua essência.
Um exemplo disto é a forma de fazer algo igualzinho ao modo que era feito por nossos antepassados. Isto pode ser bom ou ruim, pois depende do quanto nos beneficiamos por isso. Não é à toa que uma das definições mais acertadas de “cultura” engloba a idéia da forma como o homem resolve seus problemas na vida cotidiana.
Veja um exemplo prático da relação do homem com os fenômenos da natureza, vento frio ou o calor do sol: o indivíduo que apenas fica exposto a ambos, sofre com a queda ou o aumento acentuado de sua temperatura e por isso tende a adoecer, por instinto de sobrevivência procura abrigo. Na cultura do norte e nordeste brasileiros, o chapéu é um apetrecho de proteção do sol, enquanto que no sul do país, é para evitar doenças respiratórias. Claro que há um toque estético referente ao típico, conforme a cultura sócio-econômica. No sul do país o chapéu é feito de lã ou pêlo de lebre, enquanto no norte/nordeste é de palha ou couro!
Enfim, este saber é útil e pouco questionável, mesmo existindo novas tecnologias que garantam o conforto climático.
Já a concepção intelectual procura, por meio da reflexão apurada e entendimento crítico, conhecer o mundo percebido, utilizando adequado caminho para pesquisas que têm um sujeito próprio; esta é denominada de informação científica que gera o conhecimento científico. A ciência