A Construção Social da Realidade
Resumo
A questão relevante abordada diz respeito ao referenciado no titulo da obra: “A Construção Social da Realidade”. A realidade, entendida como fenômeno que existem independentes da nossa vontade, é construída por uma conjunção de fatores sociais, decorrentes da ação humana. A abordagem complementar apresenta a dialética realçada em toda obra: O homem constrói a realidade social ao mesmo tempo que é por ela influenciado.
Para Berger e Luckmann os universos simbólicos são passiveis de cristalização segundo processos de “objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento”. Esses processos de cristalização levam a um mundo de produtos teóricos que, porem, não perde suas raízes no mundo humano de tal sorte que os universos simbólicos se definem como “produtos sociais que tem uma historia”.
Desse modo, se quisermos entender o significado desses produtos temos que entender a historia da sua produção, em termos de objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento. A “função nômica”( função de fazer observar as rubricas e normas dos procedimentos regidos por símbolos, como procedimentos de tipos litúrgicos) do universo simbólico é que põe cada coisa em seu lugar certo, permitindo ao individuo retornar a realidade da vida cotidiana.
A consciência dirige-se sempre para objetos (físicos ou interiores) de forma intencional. Coexistem diversas realidades, mas a que atua com maior intensidade na dialética comentada e a realidade da vida cotidiana, que apresenta comportamentos diferentes entre o homem simples e o filósofo.
A consciência participa de esferas diferentes da realidade. Sustentada pela realidade da vida cotidiana, a sociedade se apresenta em duas perspectivas complementares, como realidade objetiva e como realidade subjetiva. A primeira com seus mecanismos básicos de institucionalização e legitimação. A segunda a partir de um processo de interiorização da primeira, com seus mecanismos de interiorização, dependente