A construção do Simbolico
O objetivo do texto e refletir sobre as mudanças que o forró vem sofrendo ao longo do tempo, se adequando a industrialização do simbólico e as exigências capitalistas de consumo. Sendo assim, essas mudanças envolvem tanto na representação do nordeste quanto na questão social, pois, passa a deturpar “baião, ou seja, o forro” e a sustentar novos valores sociais.
A nossa pesquisa resulta em três partes: a primeira desenvolveu através da teoria de Bourdieu abordando a industrialização do simbólico. A segunda vai analisar a conseqüência que surgem com a modernização do forró introduzida nas idéias de nordeste e ceará. E por fim reflexões que relacionam o forró com a questão social. Inicialmente trataremos da gênese do forró e do seu papel como cultura social, para depois compreendermos o momento em que deixa de ser apenas regional cultural e passa a atribuir características e identidade.
A industrialização do simbólico
Quando Bourdieu (1989) fala sobre o poder simbólico em seu livro intitulado do mesmo, ele nos traz sobre o que significa esse poder nos remetendo, a saber, que ele é uma espécie de circulo está em toda parte e em parte alguma, que é necessário descobrir onde ele se deixa ver menos, onde é completamente ignorado e reconhecido o poder simbólico tem um efeito de um poder invisível que só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo exercem. O forró no Nordeste tem um poder culturalmente falando muito simbólico, é uma das características da região. No entanto tem se modificado muito com o passar dos anos, saindo do xote, arrasta pé para o tradicional possui aspectos culturais ligados ao Nordeste, no entanto suas letras que exaltavam a região no inicio começou a mudar e ter uma cara mais jovem.
Embora seja típico do Nordeste ele tem se espalhado pelo Brasil inteiro, indo de forro universitário até o forró