A constante violência contra a mulher no cenário atual
Atualmente, as mulheres alcançaram uma evolução na sociedade. No passado, sofriam descriminação e desigualdade perante os homens. Com o tempo, conseguiram o direito de trabalhar, porém ainda sofriam com a descriminação. No entanto, o destrato contra a maioria das mulheres de nossa sociedade continua constante através da violência física e verbal que sofrem diariamente. Maridos, namorados e parceiros são os principais agressores de mulheres. Aproximadamente 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Comparando com o absurdo contraste de assassinatos contra homens, que é de aproximadamente 6%. Ou seja, a proporção de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6 vezes maior do que a proporção de homens assassinados por suas parceiras. No Brasil, no período de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil homicídios contra mulheres, o que é equivalente à 5.000 mortes por ano.Grande parte desses óbitos decorreram de violência doméstica ou familiar. No cenário brasileiro, a mulher é defendida pela Lei número 11.340, chamada Lei Maria da Penha, que visa aumentar o rigor das punições à agressões sofridas no âmbito doméstico e familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de Setembro de 2006. Contudo, um estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) avaliou negativamente o impacto da Lei. Comparou os períodos anterior e posterior à sua vigência e constatou que as taxas de mortalidade por 100 mil mulheres foram 5,28 no período 2001-2006 (antes) e 5,22 em 2007-2011 (depois). O que representa um mínimo decréscimo da taxa após a criação da Lei. As mulheres alcançaram uma grande posição na sociedade, porém este fato não é o suficiente para que elas tenham uma vida digna. A Lei não parece realmente estar em evidência, pois a violência que essas mulheres sofrem continua constante. E o pior, muitas vezes são