A Conjuração Baiana
O governo baiano organizou as forças militares para debelar o movimento antes que a revolta ocorresse. Vários revoltosos foram presos. Muitos foram expulsos do Brasil, porém quatro foram executados na Praça da Piedade em Salvador.
Tanto a Inconfidência Mineira como a Revolta dos Alfaiates pleitearam a emancipação política e possuíam ideais republicanos. Desejavam uma estrutura política representativa que fomentaria o sistema educacional e a industrialização do país. Entretanto, somente o movimento baiano contou com expressiva participação popular e de caráter abolicionista. Os inconfidentes pertenciam à elite da sociedade colonial mineira. Tiradentes, o único que foi executado, foi uma exceção, pois tinha raízes populares. Os líderes do movimento baiano, ao contrário, pertenciam às camadas menos favorecidas, por isso foram executados.
A punição da coroa portuguesa foi rígida, ordenou que alguns envolvidos fossem enforcados e esquartejados para que seus restos, espalhados pela Bahia, servissem de exemplo. Os quatro que sofreram a pena capital, no dia 8 de novembro de 1799, foram: Lucas Dantas do Amorim Torres (soldado), Manuel Faustino dos Santos Lira (aprendiz de alfaiate), Luís Gonzaga das Virgens (soldado) João de Deus Nascimento (mestre alfaiate).
Os demais envolvidos sofreram punições diferenciadas. Cipriano Barata foi preso no dia 19 de setembro de 1798, mas foi julgado, absolvido e então liberto em janeiro de 1800. Todos os outros que eram membros da Loja Maçônica Cavaleiros da Luz foram também absolvidos. Enquanto os revoltosos pregavam uma