Conjuração Baiana

Introdução.

Conjuração Baiana.
O olhar historiográfico desse artigo está sobre a Conjuração Baiana, à autora Patrícia Valim, trás a memória o fato ocorrido na Bahia no século XVIII, o qual é considerado o mais popular no Brasil segundo a autora, tal evento foi considerado uma anomalia social, e por meio da analise, à autora vai sugerir outra interpretação, onde esse acontecimento será ponto de inversão historiográfica, assim destinada a servir de instrumento de reflexão de distintas conjunturas. Analise vai dialogar com vários outros historiadores, com proposta de evidenciar por meio do embate historiográfico as resultantes dos desdobramentos do ocorrido.
Praça da Piedade.
Praça da Piedade, em Salvador, onde hoje é o estado da Bahia, na data de 8 de novembro de 1798, quatro homens de cor se tornam condenados por conspirarem contra a coroa de Portugal, esses foram João de Deus do Nascimento, Manuel Faustino dos Santos Lira e os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga. Aqui se estabelece o evento social, que ficou conhecido na história como Conjuração Baiana. O destaque maior da historiografia está na obra de Affonso Ruy, A Primeira Revolução Social Brasileira, segundo a própria autora.
Síntese.
Em síntese o artigo trata do debate historiográfico, no contexto da época devido à carestia, a escassez de alimentos e as más condições de vida, para a grande parte da população criou em Salvador, no atual Estado da Bahia, um ambiente propício para a revolta. Contribuí assim de forma a ter o levante de ideias revolucionárias francesas, que chegavam à cidade por meio de “panfletos sediciosos”, que traziam a proposta de revolução, por simpatizantes do iluminismo. Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade uniam e organizam o povo, no que é hoje o atual estado da Bahia. O que se sabe, é que no dia 12 de agosto de 1798, os locais públicos de Salvador amanheceram cobertos de cartazes, clamando ao povo à revolução. E com