A COMPETITIVIDADE DO BRASIL NO CENARIO MUNDIAL
O país registrou, este ano, o pior resultado do comércio internacional em 20 anos. Só as exportações de petróleo caíram pela metade em julho. E não foi só isso: preços de produtos que o Brasil vende para o exterior também despencaram.
O prato dos importados ficou mais pesado, por causa do aumento das importações de petróleo e derivados. Já o outro prato, das exportações, ficou mais leve, com a queda nas vendas de produtos como o café, petróleo bruto e ferro. O resultado: déficit de quase US$ 5 bilhões.
Em relação à competitividade no mundo o Brasil apresenta índices inferiores a quase todos os outros 60 países relacionados no relatório anual do Institute for Management (IMD). Nos índices que medem a capacidade do país em criar ambiente favorável ao aumento da competitividade em 2013, o Brasil na 51°posição, perdeu cinco posições em relação a 2012, essa é a pior posição do país desde 2005 quando ocupou a 49° posição.
Muitos fatores contribuíram pra isso, mas sem duvida o baixo investimento em pesquisa e inovação merece destaque, o Brasil não tem destinado muito do seu PIB para desenvolvimento e isso somada ao fato de que os outros países estão dando maior importância a esse assunto, faz com que o país despenque cada vez mais nesses quesitos.
Muitos dos países desenvolvidos passaram por sua fase de desenvolvimento industrial e se firmaram com uma industrial sustentável e sólida, isso graças às pesquisas e investimentos em inovação, o Brasil dentro do top 10 das economias mais desenvolvidas, está perdendo tempo, demostrando desinteresse em melhorar pontos críticos ligados à economia como infraestrutura educação e, o que nos deu como resultado a situação onde nos encontramos.
Nossa economia, de longa data baseada na agricultura e agora com a nova classe c também impulsionada pelo consumo, não está sendo o suficiente para manter o crescimento que o Brasil atingiu até hoje. Segundo diretor do centro de