A Companhia de Jesus no Período Colonial.
Berenice Pereira Lopes
INTRODUÇÃO
As “descobertas” territoriais de 1500 levaram a Igreja Católica a também se sentir desafiada a conhecer tais territórios, pois por conta da Reforma Protestante o catolicismo perdeu seu predomínio na Europa. Como forma de reação a tais episódios a Igreja se viu obrigada a tomar algumas atitudes para barrar o crescimento do protestantismo e uma dessas atitudes foi a criação de diversas ordens religiosas, das quais uma delas foi a Companhia de Jesus.
A Companhia de Jesus foi fundada em 1540, e os membros dessa Companhia foram nomeados de jesuítas. Ela foi de grande importância para a Igreja Católica, a ordem tinha uma disciplina militar e seu objetivo era hostilizar os infiéis e protestantes.
Em 1548, Dom João III escreveu a Tomé de Souza dizendo que o principal motivo que o levou a colonizar o Brasil foi o de converter os povos daqui a sua fé católica.
Apesar da grande participação dos jesuítas na conversão dos gentios, eles não foram os únicos, outras três ordens religiosas também participaram dessa conversão, foram elas os franciscanos, carmelitas e beneditinos. As ordens religiosas vieram para o Brasil após uma série de debates sobre a existência da alma dos indígenas. Chegada à conclusão que esses povos possuíam almas a Coroa portuguesa confiou principalmente a Companhia de Jesus a tarefa converter os gentios.
A vinda da ordem para o Brasil em 1549, foi uma das primeiras atividades da mesma, e seu intuito era salvar as almas que aqui viviam. Talvez seu maior “comandante” aqui no Brasil foi Manuel de Nóbrega, este por sua vez foi o criador de vários métodos não tradicionais para concluir o propósito da Companhia, que era o de conversão e adaptação dos índios ao meio de vida que eles tinham como corretos.
A Companhia de Jesus no período colonial brasileiro.
Os jesuítas que pra cá vieram naquela época achavam que as religiões indígenas eram apenas uma