A Comissão Nacional da Verdade

Há 25 anos um dos períodos mais rigorosos da história dos Brasil teve seu fim. A ditadura militar que se iniciou em 1964 foi marcada pelo grande desrespeito aos direitos humanos, causando o desespero nas pessoas que sofreram suas conseqüências. Foi uma época extremamente violenta e muitos casos ficaram sem explicação, devido a isso a Comissão Nacional da Verdade foi criada com o intuito de investigar os abusos militares feitos entre 1946 e 1988 e explicar a familiares de mortos o que realmente aconteceu.
Essas comissões já foram criadas em muitos países e em vários deles militares e até ex-presidentes foram punidos pelos crimes cometidos sobre as pessoas, violando os direitos humanos. Na África do Sul, por exemplo, uma comissão semelhante foi criada para esclarecer violações sob o regime do Apartheid. No Brasil, esse projeto é recente e chegou um pouco atrasado, mas desde que se iniciou mais de 100 crimes já foram descobertos.
Foi fundada no nosso país em 16 de maio de 2012, onde a Presidente Dilma Rousseff nomeou 7 ministros responsáveis pelas pesquisas: Gilson Dipp, José Carlos Dias, José Paulo Cavalcanti Filho, Maria Rita Kehl, Paulo Sérgio Pinheiro, Pedro Dallari (atual coordenador da CNV) e Rosa Maria Cardoso da Cunha.
Mas mesmo com todas as investigações e revelações feitas pela comissão brasileira, nenhum dos culpados será punido devido a Lei da Anistia (lei que impede a responsabilização penal por crimes políticos ocorridos durante a Ditadura Militar). Os ministros responsáveis pela Comissão da Verdade tentaram mudar isso mas a O Supremo Tribunal Federal decidiu, por sete votos a dois, que a lei de 1979 não seria alterada.
Devido a esse fato, muitos duvidaram da CNV pois qual seria a sua utilidade já que não teriam punições para aqueles que dilaceravam os direitos humanos? Ativistas que defendem as investigações dos crimes dizem que a comissão não teria sucesso porque não teria o poder de prender os culpados e ainda afirmam que todo esse período