a colonizacao por portugal e dizimacao indigena
Uma das questões mais difíceis de ser enfrentada na atualidade é a questão que envolve o índio no cenário trabalhista, não só por causa de suas tradições e culturas que devem ser respeitadas, mas também sua inserção no labor de forma digna e que do fruto do seu trabalho possa se desenvolver como ser humano.
A história nos mostra, desde a colonização do Brasil por Portugal, a atuação portuguesa para desbravar as novas terras, para tanto, necessitavam de mão de obra para tal desenvolvimento.
Os índios, por serem maioria populacional naquela época do descobrimento e por conhecerem melhor as terras da nova colônia, jamais se curvaram aos desmandos do homem branco, bem como pela sua natureza livre, não vislumbravam estarem amarrados aos grilhões dos colonizadores, tanto em seu seio social, quanto no tocante ao trabalho.
Desta forma, os portugueses não viram outra alternativa senão importar mão de obra escrava, sendo os nossos irmãos africanos os eleitos para o mister.
Porém, mesmo os índios por serem maioria naquela época, por terem vida de plena liberdade e por não deixarem serem subjulgados às determinações da Coroa portuguesa, foram dizimados aos poucos, não somente no enfrentamento, mas por serem acometidos de doenças desconhecidas trazidos pelo homem branco, ou, também, vítimas de estupros e todos os sortilégios que poderiam sofrer.
Por fim, prevaleceu a vontade do homem branco, reduzindo significativamente o contingente indígena.
Infelizmente, já se passaram 05 séculos, e o que ainda presenciamos é o homem branco tendo a mesma conduta de seus ancestrais, ou pior, conseguindo aquilo que seus ancestrais não conseguiram efetivamente, ou seja, explorando consideravelmente o índio em trabalhos exaustivos e escravizando-os, com total desrespeito à dignidade da pessoa humana, tão consagrada na Constituição Federal e as legislações trabalhistas em vigor.
Após este breve intróito de